O presente trabalho tem como objetivo desenvolver uma técnica aplicável à determinação de traçados econômicos de cabos de protensão em vigas retas ou curvas, contínuas, sujeitas ou não à torção. Aplicando o conceito de cabos concordantes e utilizando o processo de esforços, obtém-se inicialmente uma linha de pressão ou um traçado do cabo resultante no interior do fuso de passagem. Este cabo resultante único pode ser desdobrado em dois resultantes parciais. O cabo resultante real ou os cabos parciais reais são obtidos a partir daqueles primeiros através de transformações, lineares ou senoidais, conforme se tratar de viga reta ou curva. São estudadas três situações diferentes de posicionamento do cabo resultante total. Essas situações se denominam: a) protensão com cabo resultante centrado; b) protensão com cabo resultante não centrado; c) protensão com cabos “reversos”. Em cada caso, o traçado econômico é determinado levando-se em conta protensão constante e protensão variável. Seguindo essa linha de raciocínio, verificou-se no decorrer do trabalho, que em qualquer traçado econômico com protensão variável, a seção com menor protensão requer uma força menor que aquela correspondente exigida, considerando-se traçado econômico com protensão constante, o que resulta, portanto numa economia de protensão.

This work aims to develop a technique for choosing ecnonomic prestress cables for continuous beams with or without torsion effects. By applying the concept of concordant cables and adopting the flexibility process, the cable location is defined by the stress resultant which is enforced to obey the kern lines. One can replace the cable by two, which are known as the partial cables able to reproduce the same effects. The actual cables either resultant or partial are obtained by using linear and senoidal transformations respectively for straight and curved beams. Three different alternatives for the location of the cable are analised here as follows: a) centred resultant cable; b) non centred resultant cable; c) “reverse”cables. Taking into account constant and variable prestress forces, the economic profile is defined for each case. It is also shown that cables with variable prestresses are more economic than those using constant prestress forces.