O trabalho apresentado trata da determinação de propriedades de elasticidade da madeira. Com base na experimentação executada, primeiramente é definida a variação do módulo de elasticidade aparente (Ea) na flexão, em função da relação vão livre altura da peça. Os valores de Ea decrescem para l/h < 15, a redução de Ea é, ainda, mais significativa. Foi estudada a relação de dependência entre a razão largura-altura da peça (b/h) e Ea, tendo sido analisada os resultados de ensaios de flexão em pecas com 4 &#8804; l/h &#8804; 26 e 0,5 &#8804; b/l &#8804; 3,4. Em seguida, são estudados alguns procedimentos experimentais, tendo sido adotado um deles para a determinação do modulo de elasticidade real (E) na flexão e nos módulos de elasticidade transversal (G) da madeira. A escolha foi baseada em ensaios de flexão realizados em corpos de prova de Peroba Rosa, Eucalipto Tereticornis, Jatobá. Canafínsula, Canela, Angico e Pau d’arco. Tendo em vista os valores sistemáticos mais elevados de E, determinados pelo procedimento experimental adotado, comparado àqueles obtidos pelos ensaios consagrados nos métodos nacionais e internacionais (l/h = 14), foi estabelecida uma relação linear entre eles. Isso possibilitará o aproveitamento dos resultados já obtidos, mesmo considerando-se as deficiências dos corpos de prova com relação l/h = 14. Foi desenvolvida analise estatística para comparar o modulo de elasticidade longitudinal real na flexão e o modulo de elasticidade à compressão paralela às fibras da madeira. Os resultados experimentais obtidos sugeriam equivalência entre os parâmetros citados, ao contrario dos dados disponíveis em tabelas de características físicas e mecânicas de madeiras, publicadas no país e fora dele. Foram estabelecidas equações relacionando parâmetros de resistência e de elasticidade da madeira, na flexão e na compressão paralela às fibras. Estas equações permitem a previsão das tensões de ruptura do material a partir de resultados de ensaios não destrutivos.

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