Examinam-se as possibilidades atuais de aplicação dos Modelos Físicos ao estudo de problemas estruturais, levando em conta o grande desenvolvimento, quer dos recursos experimentais, quer dos recursos experimentais. O grande desenvolvimento dos recursos computacionais reduziu consideravelmente o interesse pelos modelos elásticos, enquanto que os progressos experimentais ampliaram a utilidade dos modelos destinados ao estudo da ruína das estruturas. No primeiro capítulo, após concisa apresentação das relações de semelhança, analisam-se as três grandes categorias em que podem ser subdivididos os Modelos Físicos Estruturais, do ponto de vista de seus objetivos: Modelos Físicos para o Ensino; Modelos Físicos para Construção e Verificação de Modelos Matemáticos; Modelos Físicos para o Projeto e a Verificação da Segurança. A análise é ilustrada por oito experimentações, nas três categorias. Nos capítulos 2 e 3, aprofunda-se, estudando quatro outros exemplos significativos, o estudo das duas primeiras categorias de modelos. O quarto capítulo inicia-se com rápida apreciação conclusiva, que indica o interesse permanente – ou mesmo perene – dos Modelos Físicos para o ensino e para a construção e verificação de Modelos Matemáticos, registrando-se, por outro lado, ser atualmente pequena sua adequação como instrumento de projeto, salvo em casos excepcionais. Conclui-se o capítulo esquematizando o trabalho mais amplo, estruturado em doze capítulos, com o qual se obterá verdadeiro manual atualizado para a Experimentação Estrutural.

The present possibilities of application of Physical Models to the study of structural problems are examined, taking into account the great development both of the experimental and computational means. The great development of the computational means has greatly reduced the interest for elastic models, while the experimental progress has enlarged the utility of the models directed to the study of structural collapse. In the first chapter, after a short presentation of the similitude relations, an analysis is made of the three main categories in which the Structural Physical Models can be subdivided, from the view point of their objectives: Physical Models for teaching, Physical Models for Building up and Assessing Mathematical Models, Physical Models for Design and Safety Assessment. The analysis is illustrated by eight experiments, from the three categories. In chapters 2 and 3, the analysis goes deeper into the two first categories, focusing four significant experimental works. Chapter 4 begins aligning the conclusions of the previous analyses, mainly on being permanent or even perennial, the utility of Physical Models for teaching and for the building up and assessment of Mathematical Models, whilst their utility in design has been considerably reduced, unless for exceptional projects. Closing the chapter, a larger text is outlined, foreseeing twelve chapters which would provide a detailed up-to-date handbook on Structural Testing.